Eu nasci numa rua mágica
Era movimentada a treta
Subia na bicicleta
É só parava no fim da reta

Andava sempre com os joelhos
Esmurrados
Nem havia larápios parados
Entravam na fila do comboio
E pedalava com força
Parecia uma bóia
E só queria rambóia

Propício da minha idade
Jogar á corda e ao elástico
Era um tempo
Bombástico

Bateu a saudade
Dos tempos da pedalada
Travava com os pés
E caía na fachada

Eram joelhos e pernas
Esmurrados
E cabeça rachada
Era por a pé e continuar a caminhada

Não havia quem parasse
Dor que atormentasse
Hoje é o dia
Que a minha criança renasce

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