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Eu quero escrever até morrer
Sem me esquecer das origens
Sem ter vertigens
Sem deixar as palavras virgens

Comecei no papel
Com área de rapunzel
Cabelo comprido
Cérebro comido
Não sei se perdi alguma noção
Devo ter perdido
Pelo menos um parafuso já foi substituído
E outros ja estão em esforço, sofrido.

Falta um gigabyte
Megabyte
Não existe ar para mandar um bitaite
Nem para soprar a palhinha de uma sprite
Parece ligação a carvão
E palavras à pressão

Uso os dedos para escrever
Esses estão intactos
Descrevem bem os factos
Salvo raros lapsos
A memória também falha
E o cérebro baralha

Ainda assim, saem estas criações
Com algumas oscilações
Posso mostrar como idealizo
E poetizo
Cair no riso

Não cai o dente do siso
Romantizo e não aviso
Mesmo que a língua me enrole
Os meus dedos são a luz do sol
O cérebro será o farol.

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